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A Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) do Hospital da Santa Casa de Caridade coordenou um processo de captação de coração para transplante nesta quinta-feira (12), em Uruguaiana.

O coração era de uma mulher de 35 anos que teve morte encefálica confirmada na manhã de quarta-feira. A captação foi realizada por uma equipe de médicos do Instituto do Coração de São Paulo. É a segunda vez em quase dez anos que esse procedimento de alta complexidade é realizado na unidade.

Os médicos contaram com o auxílio de vários profissionais da saúde da Santa Casa, além da utilização da estrutura e equipamentos da instituição.

Segundo a enfermeira Jossana Aguilar, a fila para receptores de órgãos é única no Brasil e está dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). “Muitos pacientes que aguardam na fila para transplante cardíaco estão com uma expectativa de vida de meses, semanas e em alguns casos de 24 a 48 horas. A única esperança é a realização do transplante. Por isso a importância de se declarar doador de órgãos”, avaliou. Além disso, é importante e fundamental que a família do doador esteja informada da decisão e autorize a captação.

O trabalho de captação foi realizado pelo cirurgião cardíaco, Ronaldo Honorato e pelo residente em cirurgia vascular, José Ivo Figueiredo de Souza, ambos profissionais ligados ao INCOR. Pela Santa Casa integraram a equipe os técnicos em enfermagem Sinara Barreto, Andriéle Servini, Leonor Campos, Leticia Benítes e Marise Klauss; as enfermeiras Jossana Aguilar, Josyara Passos e Daniela Acunha e a acdêmica em enfermagem da UNIPAMPA, Christiane Manfio Christmann.

 

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